
A vida que trança meus cabelos
Tão alva e casta em ouros novelos
Faz de mim tão filha, tão reprodutiva
Do fruto que alimenta a raiz mais altiva
Do sal que sacia a sede, a fome
Que limpa o mau agouro do povo sem nome
A vida que ávida me entra
Traz a ternura em que o bem concentra
Traz a mão que afaga os ensejos
Da noite transpassada pela aurora que versejo.
Drika Duarte_almas brancas