domingo, 11 de janeiro de 2009

da flor a semente

Descobri um ponto de partida para lançar-me ao som alto do silêncio que me cabe.

Parto do inicio e do fim,
da semente a flor,
da flor ao fruto,
do fruto ao miolo
e do miolo a semente.


Parto em um barco de esmeraldas que navega águas profundas e claras, no alto mar vejo a ilha perdida das sensações acolhedoras.

Navego, navego, navego...,

nos sentidos que exalam o começo da minha ida.
Eu me soube ir quando consegui voltar.

Eu me soube aqui quando estive do lado para além do lá.

Percebi horizontes quando fechei os olhos para desbravar minhas amplitudes,

E em mim ergui a fonte inesgotável a transbordar os caminhos da eternidade.....