Em cada esquina deste chão
Em cada piso, em cada vão
Dorme um ser regado pelo anil
Em cada piso, em cada vão
Dorme um ser regado pelo anil
Em cada quarto, em cada dor
Em cada medo, em cada flor
Há um sonho de amor para o Brasil
Pelas calçadas da ilusão
Rostos perdidos no que leva a mão
Vidas marcadas na contradição
Tantos olhos que passam sem ver
As vidas que morrem para renascer
Tantos filhos deste solo desigual
Farpas, armas, drogas, frutos do arsenal
Do futuro, do presente, do presidente
Da congregação onipotente
Senhores não me levem a mal
Meus versos são de cores
Para o congresso nacional
Senhores não me levem a mal
Minha arte é de vida
Meu coração é uma bandeja repartida
Para o sangue do jornal...
drika duarte_almas brancas
Um comentário:
últimos versos, principalmente, são muito bem 'achados'...
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