sábado, 29 de agosto de 2009

DUAS LUAS NO CÉU



Como posso encontrar sorrindo
Os versos do meu desejo
Tão claramente embutido
Nos olhos que não vejo?

E se bem eu quisesse
É bem certo que eu quereria
A razão para que houvesse
Tanta luz em um só dia

Nesta noite proponho
A dois olhos tristonhos
Duas luas de enfeite

Que marque a ferro quente
Os corpos que esperam ardentes
A bela canção do fino deleite...

drikaduarte_almasbrancas

2 comentários:

Unknown disse...

as almas que aqui habitam, sabem, se me permites, da grandeza do espírito desta casa.
Pequenina, tu és a alma que mais cresceu, mas ainda continuas a pequenina poetisa, de alma grande, e de grande luz.
beijos, do Marquês de Pindorama.

ah, srta... visite meu blogue...
;)

Nivaldete disse...

bonito esse poema... destaco o segundo terceto.... ele tem autonomia em relação aos demais... bjs